Assembleia Geral do Sinpol/SE reúne filiados para definir bandeiras de luta prioritárias da categoria
Uma Assembleia Geral repleta de filiados participativos e unidos em busca de melhorias para os profissionais que integram a base da Polícia Civil. Esse foi o resultado da primeira Assembleia Geral Ordinária do Sinpol/SE deste ano, que ocorreu na tarde desta terça-feira, 12, no auditório da Academia de Polícia Civil (Acadepol). Com uma pauta extensa, os filiados lotaram o espaço para acompanhar as deliberações de interesse coletivo.
A Assembleia foi coordenada pela atual direção do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), que conta com o agente de Polícia Civil Adriano Bandeira como presidente da entidade sindical. “Iniciamos os trabalhos destacando a situação financeira complicada que se encontra o nosso sindicato. Apresentamos um relatório patrimonial e financeiro demonstrando nossos bens móveis e imóveis, bem como a situação financeira que encontramos ao assumir a direção da entidade. Destacamos aos presentes a importância da filiação e de possíveis contribuições voluntárias por parte dos filiados interessados em colaborar ainda mais com a nossa luta e mobilizações futuras”, destacou o presidente do Sinpol/SE.
Outro ponto apresentado durante a Assembleia foi o panorama nacional de discussões jurídicas referente a ações judiciais sobre lineares em atraso. A categoria, assim como outras entidades sindicais do país, aguardam decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no tocante ao tema.
Outras informações relevantes pontuadas na reunião se referem às discussões regionais e nacionais no âmbito da Polícia Civil e da mobilização da categoria. “O Sinpol/SE conta agora com um dos nossos diretores [Ênio Nascimento, diretor jurídico] eleito como vice-presidente da Federação Interestadual dos Policiais Civis da Região Nordeste (Feipol/Nordeste) e com outro diretor nosso [Geraldo Moura, diretor de comunicação] com função garantida na Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). São espaços onde as discussões sindicais extrapolam os muros de Sergipe, com troca de experiências, lutas coletivas junto ao Governo Federal e fortalecimento da imagem dos profissionais que integram a base da Polícia Civil”, ressaltou Adriano Bandeira.
Para o agente de Polícia Civil Victor José, que esteve presente na Assembleia, a quantidade de colegas de profissão presente ao encontro demonstra o momento de insatisfação pelo qual passa a categoria. “Estamos insatisfeitos, sobretudo com nossas questões financeiras. Felizmente temos o Sinpol/SE voltando a atuar junto à categoria de forma mais ostensiva, unindo os filiados para encontrarmos alternativas positivas para o grupo”, pontuou o filiado.
A direção atual do Sinpol/SE também relatou aos presentes que foi fundado no ano passado o Sindicato dos Servidores da Coordenadoria Geral de Perícias do Estado de Sergipe (Sincogerp). “Atualmente o Sinpol/SE conta com filiados que são policiais civis e com profissionais que atuam na perícia. É uma tendência natural que em breve cada sindicato esteja composto de seu público-alvo específico e é importante comunicar isso aos nossos filiados”, completou o presidente do Sinpol/SE.
Ainda durante a Assembleia, foi eleito o filiado Gladston Feitosa Santos como Secretário-Geral do Sinpol/SE, ponto seguido do debate sobre o Projeto de Lei analisado pela categoria que propõe alteração na nomenclatura de todos os cargos da base da Polícia Civil para Oficial de Polícia Civil (OPC), redução de interstícios na classe e criação da classe final.
“A categoria decidiu apoiar o projeto, então isso significa que o Sinpol/SE continuará lutando para que haja aprovação dessas necessidades básicas para nossos filiados. Nosso papel é ouvir a categoria, seus anseios e buscar melhorias para estes trabalhadores que desempenham um excelente trabalho na Polícia Civil, colaborando positivamente nas ações de Segurança Pública do nosso estado. O resultado do nosso trabalho é pauta positiva diária nos meios de comunicação, sendo acompanhado pela sociedade. Sabemos o tamanho da nossa força e da importância das atividades que desenvolvemos junto ao cidadão e no combate à criminalidade. É por isso que seguiremos na luta”, concluiu Adriano Bandeira.