Sinpol/SE encaminha à Superintendência Geral da PC demandas solicitadas por policiais civis
Solicitar que viaturas sejam disponibilizadas para policiais civis se deslocarem a plantões eventuais no interior sergipano, bem como pleitear prorrogação do prazo da entrega do formulário para prestação de plantões eventuais por parte de escrivães, agentes e agentes auxiliares voluntários.
Estas foram duas das situações pontuadas por representantes do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) à Superintendência da Polícia Civil, em reunião realizada nesta segunda-feira, 14. Na oportunidade, Adriano Bandeira, presidente do Sinpol/SE; e Emanuel Ricardo Gonçalves Góes, membro do Conselho Fiscal do sindicato; encaminharam ao delegado Jonathas Evangelista, temporariamente na função de delegado-geral da Polícia Civil, reclamações mencionadas por policiais civis lotados na capital e interior ao longo da última semana.
“Recebemos nos últimos dias reclamações de policiais civis relacionadas a determinados assuntos, como plantões eventuais que beneficiam unidades específicas da Polícia Civil; ausência de viaturas para os policiais se deslocarem ao interior e cumprirem as escalas de plantões eventuais, além de solicitações de adiamento da data na entrega do formulário para prestação de plantões. O prazo máximo previsto pela Superintendência Geral da Polícia Civil é dia 16 de janeiro, entretanto nós temos filiados que ainda não receberam treinamento com o curso Sinesp/PPE, um dos requisitos necessários para que o profissional possa ser voluntário em plantões eventuais. Não podemos deixar esses servidores de fora da possibilidade de realizarem estes plantões extras, sendo necessário portanto estender esse prazo para que eles também possam se capacitar”, destacou Adriano Bandeira, presidente do Sinpol/SE.
Como resultado da reunião, os representantes do Sinpol/SE protocolaram ofício com o objetivo de que sejam revistos determinados pontos por parte da Superintendência da Polícia Civil. “Outra reclamação tem sido quanto ao fato dos plantões extraordinários de determinadas unidades especializadas priorizarem nas escalas os profissionais que já trabalham nestes locais. Sabemos que para determinados tipos de ocorrência é necessário ter determinado conhecimento e aplicabilidade técnica adequada, mas as escalas precisam ser divididas de forma mais abrangente. Uma alternativa é capacitar os policiais para nivelar os conhecimentos nos atendimentos de ocorrências que envolvam o trabalho destas unidades especializadas. Todos os policiais civis têm direito a trabalhar em plantões eventuais para complementar sua renda, que inclusive está defasada há alguns anos. Essa possibilidade não deve ficar restrita a grupos isolados dentro da mesma instituição”, finalizou Adriano Bandeira.