MOBILIZAÇÃO | Policiais civis fazem reivindicações ao Governo de Sergipe e dialogam com a sociedade durante ato na Central de Flagrantes

MOBILIZAÇÃO | Policiais civis fazem reivindicações ao Governo de Sergipe e dialogam com a sociedade durante ato na Central de Flagrantes

Diálogo com a população e policiais civis unidos em frente à Delegacia Plantonista Norte (Central de Flagrantes). Esse foi o cenário que marcou a manifestação pública conduzida pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) na noite desta quinta-feira, 13.

Agentes, escrivães e agentes auxiliares estiveram novamente reunidos para apresentar as principais reivindicações da categoria ao Governo de Sergipe, como ausência de reposição inflacionária (concedida recentemente a outras categorias de servidores públicos estaduais); ausência de revisão salarial há mais de seis anos; não previsão de uma reestruturação dos cargos que integram a base da Polícia Civil, ou seja, a não aprovação do projeto Oficial de Polícia Civil (OPC).

“Tivemos a oportunidade de dialogar com os cidadãos que compareceram para realizar boletins de ocorrência e mostramos que nosso interesse não é prejudicar a população, e sim alertar o governador Belivaldo Chagas para a necessidade de que seja aberto diálogo direto com a categoria, para entender os problemas que estamos passando e resolvê-los. Neste primeiro momento, estamos em fase de mobilização, de alerta, mas ainda acreditando no diálogo. Sabemos que a categoria pode definir por paralisação nos próximos dias se não houver nenhum tipo de negociação, mas estamos esclarecendo à sociedade que estamos juntos e do mesmo lado. Foi uma oportunidade também de reforçar ao cidadão que os gestores do estado de Sergipe ainda não contam com políticas públicas eficientes e planejamento eficaz para combater a expansão da criminalidade e violência em Sergipe”, destacou Adriano Bandeira, presidente do Sinpol/SE.

Durante a manifestação, pessoas da comunidade entraram normalmente na Delegacia Plantonista Norte e registraram as respectivas ocorrências. “Nossas mobilizações priorizam atos pacíficos, irmanados com a sociedade e destacando que os policiais civis estão no limite do tolerável no tocante ao descaso do Governo de Sergipe. Estamos trabalhando nas delegacias dos 75 municípios, dialogando com a categoria e conhecemos as expectativas similares de cada policial civil e suas famílias. Queremos respeito, valorização profissional e temos trabalhado muito para provar que temos dado resultado. Mas a contrapartida de todo esse empenho e dedicação profissional infelizmente ainda não chegou”, reforçou Adriano Bandeira.

Palácio dos Despachos

Na quarta-feira, 19, às 7h, os policiais civis estarão novamente reunidos em um café da manhã na frente do Palácio dos Despachos com o objetivo de chamar a atenção do governador Belivaldo Chagas para os graves problemas que a categoria vem passando há mais de seis anos, onde o mesmo grupo político permanece comandando Sergipe.

“Será um novo momento de dialogar com a sociedade, apontar nossas reivindicações e destacar os prejuízos que o cidadão terá com uma possível paralisação dos policiais civis em Sergipe. A valorização do nosso trabalho muitas vezes surge apenas quando deixamos de prestar os nossos serviços ao cidadão e esse não é o nosso desejo. Esse possível prejuízo dos serviços prestados ao cidadão não poderá ser colocado na nossa conta”, finalizou Adriano Bandeira.

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