Movimento Polícia Unida dialoga sobre adicional de periculosidade com o senador Alessandro Vieira
O Movimento Polícia Unida, formado por entidades sindicais que representam as forças policiais de Sergipe, esteve reunido nesta segunda-feira, 31, com o senador Alessandro Vieira. O encontro teve como objetivo dialogar sobre a luta pelo adicional de periculosidade para policiais civis, policiais militares e bombeiros militares.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), Adriano Bandeira, explicou ao senador a importância da pauta e que ela atende a todos de forma igualitária. “É um direito justo e constitucional. Já fizemos uma ata e entregamos ao Governo do Estado informando que somente sentaríamos à mesa juntos, sem desrespeito, querendo dialogar e construir alternativas. Com o adicional de periculosidade não abrimos mão de outros direitos sociais fundamentais que o Governo vem negando há anos, mas a gente quer construir a partir do adicional de periculosidade”, destacou Bandeira.
O diretor jurídico do Sinpol/SE, Ênio Nascimento, mencionou que a própria sociedade reconhece os perigos da atividade policial. “A sociedade entende que a Polícia exerce atividade perigosa, não somente na atividade diária, mas apenas pela razão de ser policial. No momento em que a gente assina nossa posse nós somos policiais até a morte, diferente de outros profissionais”, reforçou.
O governador Belivaldo Chagas está há mais de 260 dias em silêncio com o Movimento, que busca o diálogo e, como sempre, está disposto a negociações.
O senador Alessandro Vieira frisou a necessidade de uma resposta do governador para uma audiência com o Movimento Polícia Unida para debater o pleito e se colocou à disposição para ser uma voz a mais na busca por este direito para policiais civis, policiais militares e bombeiros militares.
Adicional de Periculosidade
O benefício é um direito de todo profissional que trabalha em situação que coloque sua vida em risco, não sendo entendido como bonificação, mas sim um adicional permitido pelas constituições Federal e Estadual. A atividade policial é totalmente exposta aos risco de vida.
Movimento Polícia Unida
O Movimento Polícia Unida é formado por nove entidades sindicais e representativas: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE); Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE); Associação Militar Única; Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Sergipe (Aspra); Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise); Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep); Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese); Associação dos Militares da Reserva Remunerada e Pensionistas do Estado de Sergipe (Asmirp/SE); e Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-SE).