Comprovando a qualidade dos policiais civis, Sergipe é o estado mais seguro do Nordeste
A categoria, entretanto, ainda não possui valorização condizente com o serviço prestado
O estado de Sergipe foi apontado como o mais seguro do Nordeste, com a menor taxa de homicídios por 100 mil habitantes, segundo levantamento realizado pela Revista Veja. Os dados, referentes ao ano de 2023, servem como mais uma comprovação da qualidade dos policiais civis sergipanos, que atuam na linha de frente de combate ao crime.
Este resultado se junta a outros recentemente divulgados, como, por exemplo, o levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que aponta Sergipe como o estado do país que mais reduziu a criminalidade nos últimos cinco anos, apresentando uma baixa de 47,9% nos casos de homicídios dolosos.
Entretanto, apesar dos resultados que são destaques a nível nacional, os policiais civis sergipanos ainda enfrentam uma realidade de carreira defasada, incompatível com a complexidade das funções exercidas. A categoria aguarda alcançar a atualização na estrutura dos cargos que já existem em outras Polícias Civis do Brasil, onde a modernização da carreira e a valorização dos profissionais já é uma realidade.
Atualmente, a reestruturação da carreira está sendo discutida através de uma Comissão Mista de Trabalho criada pelo Governo Estadual. As negociações, iniciadas no dia 18 de fevereiro, ainda estão em curso, mas já reacenderam as esperanças da categoria. Entre as reivindicações dos policiais civis sergipanos, está a modernização das funções dos investigadores de polícia, assim como estabelecido na Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis. O intuito é a criação do cargo Oficial Investigador de Polícia em Sergipe, que une as carreiras de agentes e escrivães de Polícia e possibilita a otimização dos serviços prestados e das investigações, viabilizando mais reconhecimento e valorização, inclusive remuneratória, para os profissionais.