Movimento Polícia Unida escracha o governador Belivaldo Chagas durante inauguração no bairro Capucho
“É um direito, não é favor. Paga, governador”. Foi com essas palavras de ordem que policiais civis, policiais militares e policiais militares que fazem parte do Movimento Polícia Unida se manifestaram na manhã desta sexta-feira, 27.
Integrantes das forças de segurança e salvamento buscaram chamar a atenção do governador Belivaldo Chagas para o adicional de periculosidade durante a inauguração do Centro Especializado em Reabilitação José Leonel Ferreira Aquino (CER IV), localizado no Centro Administrativo Augusto Franco, bairro Capucho. O denominado “Escracho” faz parte da lista de medidas de protesto estipuladas na Operação Polícia Unida.
Segundo Luciano Melo, diretor financeiro do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), o movimento não vai parar até conseguir que o Governo do Estado cumpra seu dever.
“Nosso pleito é justo e não vamos nos calar até que o governador reconheça um direito que é previsto tanto na Constituição Federal quanto na Estadual. Estamos lutando por algo que é nosso por direito. O Governo tentou mostrar que havia negociação, mas fomos recebidos em uma reunião com o secretário de Administração no início deste mês e não foi nos oferecido nada. A fase 1 da Operação Polícia Unida continua em andamento e se a administração permanecer nessa inércia teremos de partir para a fase 2”, destacou Luciano Melo.
Operação Polícia Unida
Desde às 18h do dia 06 de agosto, policiais civis, policiais militares e bombeiros militares iniciaram em Sergipe a primeira fase da Operação Polícia Unida, ação que conta com 13 medidas que estão sendo implementadas por estas categorias de profissionais de forma a impactar nos resultados dos trabalhos desenvolvidos diariamente nos 75 municípios sergipanos.
Adicional de periculosidade
O benefício é um direito de todo profissional que trabalha em situação que coloque sua vida em risco, não sendo entendido como bonificação, mas sim um adicional permitido pelas constituições Federal e Estadual. A atividade policial é totalmente exposta aos riscos.
O Movimento Polícia Unida é formado por nove entidades sindicais e representativas: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE); Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE); Associação Militar Única; Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Sergipe (Aspra); Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise); Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep); Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese); Associação dos Militares da Reserva Remunerada e Pensionistas do Estado de Sergipe (Asmirp/SE); e Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-SE).