Movimento Polícia Unida visita Cisp da Barra dos Coqueiros e destaca importância da operação na busca pelo adicional de periculosidade
O Movimento Polícia Unida esteve nesta sexta-feira, 13, no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) da Barra dos Coqueiros para dialogar com os colegas policiais e apresentar as medidas da fase 1 da Operação Polícia Unida, que tem como objetivo mostrar ao Governo do Sergipe a realidade vivida pelos operadores da Segurança Pública do Estado.
Para Ênio Nascimento, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe, as medidas representam o cumprimento da lei e a luta vai evitar que mais colegas percam suas vidas por conta da desvalorização.
“A gente tem que começar a utilizar os meios legais para mostrar que não estamos na situação que o Governo diz que estamos. Nós temos várias situações na cartilha na primeira fase. Se cumprirmos a cartilha 100% nós vamos evitar que amanhã tenhamos mais feridos porque cada fase que a gente avançar vamos ter um comprometimento maior. Eu estou no sindicato para me doar para cada um dos que nós representamos”, salientou Ênio Nascimento.
Para o agente de Polícia Civil José Hélio Pacheco, o Governo não deu outra opção do que a Operação Polícia Unida.
“Estamos tentando adquirir um direito constitucional, onde ainda não nos é dado a oportunidade sequer de uma negociação justa. Todos os policiais precisam ter o adicional de periculosidade porque a todo momento colocamos nossa vida em risco e precisamos ter um aparato que nos dê segurança. O Governo precisa de sensibilidade para que possamos ter um acordo justo e possamos receber todo o tipo de amparo para trabalhar”, afirmou o policial civil.
A agenda de visitas às unidades policiais continuam nos próximos dias na 3ª Delegacia Plantonista, em Aracaju.
Operação Polícia Unida
Desde às 18h do dia 06 de agosto policiais civis, policiais militares e bombeiros militares iniciaram em Sergipe a primeira fase da Operação Polícia Unida, ação que conta com 13 medidas que estão sendo implementadas por estas categorias de profissionais de forma a impactar nos resultados dos trabalhos desenvolvidos diariamente nos 75 municípios sergipanos.
Adicional de periculosidade
O benefício é um direito de todo profissional que trabalha em situação que coloque sua vida em risco, não sendo entendido como bonificação, mas sim um adicional permitido pelas constituições Federal e Estadual. A atividade policial é totalmente exposta aos riscos.
Movimento Polícia Unida
O Movimento Polícia Unida é formado por nove entidades sindicais e representativas: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE); Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE); Associação Militar Única; Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Sergipe (Aspra); Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise); Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep); Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese); Associação dos Militares da Reserva Remunerada e Pensionistas do Estado de Sergipe (Asmirp/SE); e Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-SE).