Policiais civis deliberam durante assembleia por paralisação no DAGV
Agentes e escrivães reivindicam Projeto de Reestruturação da Polícia Civil
Agentes e escrivães da Polícia Civil deliberaram em Assembleia Geral Extraordinária, na tarde desta segunda-feira (16), por uma paralisação no atendimento do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV).
A categoria cobra do Governo do Estado a retomada das negociações do Projeto de Reestruturação. O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) entregou a pauta de reivindicações ao governador, mas não teve retorno até o momento.
“Esse é apenas o início de algo que nós não gostaríamos de estar em andamento. Estamos discutindo outros pontos de paralisação na capital e no interior. Os policiais civis não queriam e continuam não querendo movimento paredista, mas insatisfação é tamanha que em assembleia sindical foi deliberada uma paralisação. A gente precisa fazer uma série de reflexões. O governador do estado de Sergipe tem o maior salário do Brasil e ele não replica isso para o seu servidor. Ele divulga números positivos resultado do trabalho dos policiais civis que dão sua dedicação à sociedade. O governador conhece nossa pauta de reestruturação, já tentamos as tratativas administrativamente como todos os secretários e com o próprio governador e recebemos total indiferença com os agentes e escrivães. A situação está ficando insustentável. O termo de compromisso assinado na época da campanha eleitoral não foi cumprido. Até quando ele acha que nós vamos aguardar o timing dele? A população precisa saber que a segurança dos grandes eventos tem o esforço dos policiais civis trabalhando 24 horas para entregar proteção à sociedade. Não estamos reivindicando apenas melhorias salariais, mas de dignidade no trabalho”, explicou Jean Rezende, presidente do Sinpol/SE.
“O termo de compromisso também foi abalizado pela nossa colega delegada Katarina Feitoza, atualmente deputada federal. Ela sabe que o sindicato procurou a ela, o governador e todos os secretários. Não podemos ser acusados de intransigência”, completou Rezende.