Sinpol e Adepol apresentam agenda de mobilizações e iniciam visitas às delegacias de Sergipe
Integrantes da Polícia Civil lutam por adicional periculosidade e diálogo direto com o governador Belivaldo
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) e a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE) concederam entrevista coletiva nesta quinta-feira, 10, para detalhar a luta pela aprovação do Projeto de Lei que garante adicional periculosidade a todos os profissionais da Polícia Civil. Até o momento, foi apresentada uma negativa por parte da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Apesar de ser uma proposta consensual entre as carreiras da Polícia Civil, atendendo a orientação do próprio governador, as entidades vêm enfrentando dificuldades junto ao Governo para a concretização do pleito. Nesse contexto, Sinpol e Adepol seguem aguardando diálogo direto com o governador Belivaldo Chagas para tratar do adicional periculosidade e de outras problemáticas que afligem os profissionais que atuam prioritariamente na investigação e elucidação de crimes nos 75 municípios sergipanos.
“Um projeto de consenso entre as entidades foi uma condição imposta pelo governador para que as categorias fossem atendidas. Para que seja feito esse pagamento é necessário que haja lei determinando e é justamente isso que as categorias estão pleiteando junto ao Governo”, destaca Isaque Cangussu, presidente da Adepol.
Após a coletiva, representantes dos sindicatos visitaram duas unidades especializadas da Polícia Civil na capital – Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAGV) e Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) – para informar aos demais profissionais sobre a necessidade de uma mobilização conjunta com o objetivo de cobrar ao Governo o pagamento de adicional periculosidade, tendo em vista a arriscada e perigosa atividade policial desenvolvida por agentes, agentes auxiliares, delegados e escrivães. Novas visitas às delegacias e outras ações coletivas estão previstas para ocorrer nos próximos dias.
“É muito difícil o policial civil aceitar que a profissão dele não é considerada perigosa, porque foi esse o recado que a gente recebeu com a negativa do Governo em aprovar um Projeto simples e coletivo que trata do adicional periculosidade. Nossa vida é colocada em risco diariamente e esperamos que o governador possa nos receber e ouvir nosso ponto de vista sobre o assunto. Segurança Pública precisa voltar a ser prioridade em Sergipe. A sociedade precisa se sentir segura e nós também, por isso continuaremos na luta pela valorização profissional e respeito ao nosso trabalho”, finaliza Adriano Bandeira, presidente do Sinpol.