Sinpol/SE intensifica ações e denúncias da Operação Puro Sangue
Dando continuidade às ações da Operação Puro Sangue, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) vem a público convocar os Oficiais Investigadores de Polícia a denunciarem a atuação de pessoas alheias às funções policiais nas delegacias sergipanas. A iniciativa tem como objetivo assegurar o respeito às prerrogativas dos Oficiais Investigadores, combatendo a usurpação de função pública e o desvio de funções que, por lei, devem ser exercidas unicamente por profissionais da Carreira Policial Civil.
As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo número (79) 3214-0103. É importante que o denunciante, quando possível, encaminhe provas e documentos que fundamentam as denúncias e auxiliem na investigação, como:
– Fotos de pessoas alheias à atividade policial civil em atuação;
– Vídeos mostrando essas pessoas conduzindo viaturas policiais ou veículos oficiais;
– Imagens de pessoas não pertencentes ao quadro funcional utilizando fardamentos ou coletes balísticos da Polícia Civil;
– Documentos assinados por eles, como registros fotográficos de livros de ocorrências;
– Material que comprove o uso indevido de armas de fogo, sejam pessoais ou da corporação.
Em vídeo com a participação de integrantes da diretoria, o presidente do Sinpol/SE, Jean Rezende, fez um apelo enfático: ”Oficiais Investigadores de Polícia, precisamos da sua ajuda para acabar de vez com a presença de pessoas estranhas à atividade policial civil em nossas delegacias. Essas pessoas, apesar de não terem culpa, estão usurpando as nossas atribuições com o aval da chefia imediata, da Superintendência da Polícia Civil ou da Secretaria de Segurança Pública. Esse total desrespeito com as prerrogativas oriundas de uma carreira típica de Estado vai acabar em Sergipe”.
O objetivo da Operação Puro Sangue é identificar os servidores que atuam nas Delegacias de Polícia Civil em Sergipe, buscando coibir a presença de pessoas alheias à função policial e garantindo que os direitos dos oficiais investigadores de polícia sejam resguardados. As primeiras ações da operação ocorreram na capital sergipana, quando diretores do Sinpol visitaram o Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Desde então, diversas outras visitas já foram realizadas, incluindo unidades do interior do estado sergipano.