Sinpol lança segunda fase da campanha voltada para a valorização dos policiais civis de Sergipe
Enquanto o governador Belivaldo trabalha de casa, a população segue insegura e os policiais trabalham em delegacias infectadas
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) lançou a segunda fase da campanha de valorização dos policiais civis com o objetivo de chamar a atenção do governador Belivaldo Chagas para todos os problemas relacionados à base da Polícia Civil, composta por agentes, agentes auxiliares e escrivães.
Com o tema “Quem o governador chamou de ‘gente miúda’ arrisca a vida por você”, a ação busca lutar por reposição inflacionária, fusão dos cargos da base da Polícia Civil, redução do tempo que o policial demora a ser promovido na carreira, auxílio alimentação e auxílio saúde; entre outras necessidades ignoradas pelo Governo do Estado.
Além disso, é uma resposta ao fato do governador Belivaldo Chagas ter se referido à categoria policial civil com o termo “gente miúda” durante uma live realizada recentemente aberta ao público. Entretanto, é essa gente que fez um concurso público para a Polícia Civil e que investiga todos os crimes do nosso estado. São esses mesmos profissionais que recebem diariamente vítimas nas delegacias; são homens e mulheres com família e que se orgulham da profissão que escolheram, mas que infelizmente contam atualmente com um governador insensível às demandas da categoria e da pasta da Segurança Pública como um todo.
Entenda os policiais civis
O governador Belivaldo Chagas se comprometeu em aprovar determinados projetos para a categoria e nunca cumpriu, demonstrando que a segurança da população nunca foi uma preocupação de seu Governo. Desde o início de 2019 os policiais civis lutam por reposição inflacionária, fusão dos cargos da base da Polícia Civil, redução do tempo que o policial demora a ser promovido na carreira, além de auxílio alimentação e auxílio saúde.
Não satisfeito em prometer e não cumprir, ignorando os anseios dos profissionais que fazem parte da Polícia Civil, recentemente o governador Belivaldo Chagas suspendeu o pagamento do adicional do terço de férias para os policiais civis. Além disso, há licenças-prêmio suspensas e cortes de horas extras em determinadas delegacias da capital e do interior.
Governador não aceita dialogar
O resultado dessa falta de diálogo por parte do governador Belivaldo com os policiais civis é sentido pela população, que é vítima de crimes presenciais ou virtuais diariamente. A sensação de insegurança, a sensação de que os crimes não estão sendo elucidados e a sensação de que os policiais civis começam a se mobilizar novamente talvez não sejam apenas impressão.