Sinpol/SE informa à categoria policial civil sobre pagamento em atraso da Retae

Sinpol/SE informa à categoria policial civil sobre pagamento em atraso da Retae

Adriano Bandeira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), e Ênio Nascimento, diretor Jurídico da entidade sindical, estiveram reunidos no início da noite desta terça-feira, 20, com a delegada geral da Polícia Civil, Katarina Feitoza, para obter informações concretas relacionadas ao pagamento das Retaes atrasadas aos policiais civis referente ao trabalho extraordinário realizado no mês de junho.

A informação passada ao Sinpol é que o secretário de Estado da Fazenda, Antônio Queiroz, garantiu que o pagamento será efetuado no dia 30 de agosto, em folha suplementar. “Temos observado que a Secretaria da Segurança Pública, em especial a Polícia Civil, está passando por um momento de total desrespeito por parte do Governo de Sergipe. É inaceitável que o policial civil trabalhe, inclusive 24h em algumas unidades,  arrisque a própria vida diariamente e seja tratado dessa maneira. A categoria está revoltada com esse descaso e começa a não querer mais tirar os plantões extras previstos para o restante do mês de agosto. Não bastasse a ausência de reajuste salarial por tantos anos e a falta de reposição inflacionária, o policial tem se humilhado para receber com dois meses de atraso pelo trabalho que já cumpriu”, destacou Adriano Bandeira.

O Sinpol/SE continuará cobrando o pagamento das Retaes em atraso. “Teremos Assembleia Geral agora no próximo mês de setembro, com data a ser informada em breve à categoria. Esperamos que até lá pelo menos esse problema do pagamento das Retaes que atinge de maneira grave agentes, escrivães e agentes auxiliares seja resolvido porque já temos diversas outras situações a serem tratadas e deliberadas de forma coletiva. A Retae é o complemento do salário desses profissionais, não há mágica para o Governo sustentar essa instabilidade financeira e emocional nos policiais por muito tempo sem haver reação. Essa situação é desumana”, finalizou Adriano Bandeira.

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