Sinpol cobra transparência da SSP/SE e da Polícia Civil quanto à testagem do novo coronavírus em policiais civis

Sinpol cobra transparência da SSP/SE e da Polícia Civil quanto à testagem do novo coronavírus em policiais civis

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), Adriano Bandeira, esteve nesta terça-feira, 19, na Secretaria de Estado da Segurança Pública e na Superintendência da Polícia Civil para cobrar esclarecimentos sobre como está sendo feita a testagem para o novo coronavírus nos policiais civis.

“Já recebemos relatos de colegas de diversas unidades que estão com o coronavírus e por isso precisamos cobrar transparência quanto aos testes feitos nos policiais civis que estão com suspeita ou infectados. Não podemos ser vetores dessa pandemia. É preciso cuidar dos policiais civis e da sociedade sergipana que nos procura em nossas unidades. Continuaremos trabalhando porque desempenhamos uma atividade essencial para o funcionamento da sociedade, mas é preciso ter transparência e respeito com esse profissional que coloca a vida em risco para defender a sociedade”, enfatizou Adriano Bandeira, presidente do Sinpol/SE.

Em conversa com a coordenadora das delegacias da capital, delegada Viviane Pessoa, foi explicado que está sendo adotado um Plano de Contingência da Instituição que estabelece critérios para que seja feita a testagem dos policiais civis.

“Está sendo feita uma listagem dos policiais civis e, dentro dos critérios estabelecidos, fazemos os testes em policiais civis que tiveram contato direto há no mínimo 10 dias com alguém contaminado ou tenha sintomas há pelo menos 48 horas. Estamos tentando dar apoio a todos. Sabemos que na rede particular o tempo de espera é menor, mas estamos priorizando o policial que não tem plano de saúde para que ele não fique desamparado. Nada impede que o policial procure uma unidade de saúde, a rede particular ou um plano de saúde para tentar realizar o teste, mas o tempo de espera pode ser maior. Por conta disso é que estamos buscando intermediar esses agendamentos e evitar aglomerações”, disse a delegada Viviane Pessoa.

Como proceder em caso de suspeita?

O policial civil que apresentar sintomas ou tenha tido contato direto com alguém infectado deve comunicar diretamente ao superior imediato para que este comunique à Superintendência da Polícia Civil ou ele próprio entrar em contato diretamente.

Caso o policial civil esteja com sintomas leves e moderados de doenças respiratórias e seja beneficiário do Ipesaúde ele pode se dirigir ao Centro de Tratamento da Síndrome Gripal, que está disponível de segunda à sexta-feira, das 7h às 12h30, na Rua Dom José Thomaz, 331, São José, em Aracaju, apresentando a carteira do Ipesaúde e documento de identificação com foto. O Centro de Tratamento fica no prédio onde fica localizado o Centro de Reabilitação Maria Virgínia Leite Franco.

Se ele tiver algum outro plano de saúde pode procurar o centro de atendimento para que sejam relatados os sintomas e ele seja encaminhado para a realização do teste para a comprovação ou não do contágio do novo coronavírus.

Se o policial não tiver nenhum plano de saúde será agendado um dia e horário para que o teste necessário para a detecção do Covid-19 seja realizado em uma Unidade de Saúde específica.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, dor de garganta, coriza, falta de apetite, fadiga, dores no corpo e dificuldade para respirar.

Dúvidas ou dificuldades

Policiais civis que tiverem dúvidas adicionais ou dificuldade para comunicar os sintomas ao superior imediato ou à Superintendência da Polícia Civil podem encaminhar o relato para o WhatsApp da Assessoria de Comunicação do Sinpol/SE: (79) 99159-0036.

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