Movimento Polícia Unida: Governador Belivaldo foge de escracho durante mobilização no Hospital Universitário

Movimento Polícia Unida: Governador Belivaldo foge de escracho durante mobilização no Hospital Universitário

Policiais e bombeiros de Sergipe seguem na luta pelo direito constitucional ao adicional de periculosidade

“Governador fujão”. Esse foi o comentário geral entre policiais civis, policiais militares e bombeiros militares durante mobilização realizada pelo Movimento Polícia Unida nesta terça-feira, 28, em meio à inauguração do prédio da Unidade Materno-Infantil do Hospital Universitário promovida pela Universidade Federal de Sergipe e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Na oportunidade, os operadores de Segurança Pública demonstraram que seguem unidos na luta pelo adicional de periculosidade.

Os profissionais de segurança e salvamento presentes no local receberam a informação de que o Governo do Estado havia solicitado ao Ministério da Educação que retirasse as representações sindicais do Movimento Polícia Unida da inauguração. Como isso não ocorreu, o governador preferiu não comparecer e encaminhou representante para participar da solenidade que contou com a participação do ministro da Educação, Milton Ribeiro. O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou de maneira breve e virtual do evento.

Na noite de segunda-feira, 27, o ministro Milton Ribeiro foi recepcionado pelo Movimento Polícia Unida no Aeroporto de Aracaju. Na oportunidade, ele se comprometeu a entregar pessoalmente uma carta endereçada ao presidente Jair Bolsonaro que tem o objetivo de chamar a atenção do Governo Federal para o cenário de Sergipe no tocante à política de desvalorização e desrespeito do Governo de Belivaldo com os trabalhadores que arriscam suas vidas diariamente em defesa da sociedade.

“O Movimento Polícia Unida segue tornando pública a necessidade dos policiais e bombeiros de Sergipe em receberem adicional de periculosidade. Não tivemos reajuste salarial, não tivemos reposição anual inflacionária e é inegável que a nossa profissão é perigosa, arriscada. Nossa luta é apenas por valorização, reconhecimento. Além disso, é um direito nosso previsto na Constituição Federal e na Constituição Estadual. Queremos apenas que o Governo do Estado reconheça que temos sim que receber o adicional de periculosidade e comece a pagar aquilo que é nosso por direito. É uma questão de justiça e bom senso”, pontuou Adriano Bandeira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), uma das entidades sindicais integrantes do Movimento Polícia Unida.

 

Compartilhar Post