Nota de Repúdio – Sobre demissão autoritária de policial civil no Mato Grosso do Sul

Nota de Repúdio – Sobre demissão autoritária de policial civil no Mato Grosso do Sul

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) vem publicamente repudiar a atitude do Governo do Mato Grosso do Sul, que de maneira autoritária demitiu o investigador de Polícia Civil Tiago Vargas, apenas pelo posicionamento duro e incisivo que o profissional de Segurança Pública emite em suas redes sociais, com opiniões contrárias aos políticos da localidade, a exemplo do governador Reinaldo Azambuja.

É inadmissível que a exposição de opiniões de qualquer natureza, demonstradas sob o livre, sagrado e constitucional direito de expressão, sejam penalizados no âmbito da administração pública, sendo tal ato evidenciado flagrantemente como mecanismo de perseguição e punição, característicos de nações antidemocráticas e ditatoriais. O repúdio se soma à indignação da Confederação Brasileira de Policiais Civis (Cobrapol).

Em nota, o Sindicato dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul (Sinpol/MS) também se manifestou, destacando que “é inadmissível que, em um estado democrático de direito, policiais civis que são formadores de opinião, defendem sua família e sua categoria por melhores salários venham a ser demitidos por opiniões contrárias às opiniões dos governantes. Iremos recorrer da decisão”, destaca a entidade sindical.

Perseguição em Sergipe

Neste ano, o Sinpol Sergipe enfrentou situação semelhante envolvendo policial civil que estava sendo perseguido pelo Governo de Sergipe e teve Procedimento Administrativo Disciplinar ilegalmente instaurado.  O Policial Civil sofreu perseguição administrativa por ter enviado mensagem de desabafo para o telefone pessoal do governador Belivaldo Chagas em outubro do ano passado.

Nesse contexto, o Sinpol Sergipe reforça que continuará utilizando todos os meios jurídicos e legais para impedir que agentes, agentes auxiliares e escrivães sofram retaliações por conta da luta coletiva permanente por melhorias dos direitos da categoria.

 

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